NAVEGAR É PRECISO...


Sobre as grandes navegações para grandes navegadores...

Aqui você encontra conteúdo para navegadores de fato dos mares e para aqueles que navegam pela vida, assim como outros pela Vela.

"As paixões são como ventanias que sopram as velas dos navios, fazendo-os navegar, outras vezes podem fazê-los naufragar, mas se não fossem elas, não haveria viagens, nem aventuras, nem novas descobertas". Voltaire.



Notícias do Mar

A seguir, poema aperitivo célebre de Fernando Pessoa:

Navegar é preciso
Fernando Pessoa

Navegadores antigos tinham uma frase gloriosa:    
"Navegar é preciso;  viver não é preciso".  
Quero para mim o espírito [d]esta frase,   
transformada a forma para a casar como eu sou:  
Viver não é necessário;  o que é necessário é criar.  
Não conto gozar a minha vida; nem em gozá-la penso.  
Só quero torná-la grande,   
ainda que para isso tenha de ser o meu corpo e a (minha alma) a lenha desse fogo.  
Só quero torná-la de toda a humanidade;   
ainda que para isso tenha de a perder como minha.  
Cada vez mais assim penso.  
Cada vez mais ponho da essência anímica do meu sangue   
o propósito impessoal de engrandecer a pátria e contribuir  
para a evolução da humanidade.  
É a forma que em mim tomou o misticismo da nossa Raça.  

Saiba mais sobre o poema, aqui.

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Divulgação



UOL | Amyr Klink diz que Cem Dias Entre Céu e Mar é mais importante que travessia


Leia mais... Leia aqui.

Boa leitura!

Nota: Lembro de ter lido na escola o livro do inspirador velejador sobre sua travessia pelo oceano Atlântico. A cada página passada, vibrava junto com cada vitória de Amyr Klink. Tive a oportunidade de alguns anos atrás conseguir um autógrafo de outra obra sua (Linha D' Água) na Livraria Cultura do Conjunto Nacional. Na ocasião, cometi uma gafe. Um trecho do livro Cem Dias Entre Céu e Mar remetia a um episódio difícil de sua viagem. Em sua canoa quase foi destroçado por um grande navio, que não o via de início. Como piada de mal gosto, sem se colocar em seu lugar, sem perceber, na hora em que fui pegar seu autógrafo, mencionei rindo o fato... Ele parou e me olhou fixo nos olhos. Então, no instante, percebi que na verdade aquilo tinha sido perturbador para ele. Então, simplesmente, me deu o autógrafo e fui embora me dando conta, assim, do que na realidade se passou. Peço aqui desculpas, Amyr. E recomendo a leitura! E... mais uma vez! Navegar é preciso...


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