Corte de Santiago recebe recursos de proteção e ordena outorgar cobertura de medicamentos contra doença metabólica

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Corte de Santiago recebe recursos de proteção e ordena outorgar cobertura de medicamentos contra doença metabólica

Terça-feira, 20 de junho de 2017

Programa de Metas

A Corte de Apelações de Santiago recebeu recursos de proteção e ordenou ao Ministério da Saúde e ao Fundo Nacional de Saúde (Fonasa) entregar a cobertura do medicamento Vimizim a dois pacientes que sofrem da doença de Morquio.
Em decisões unánimes (causas 15.477-2017 y 16.155-2017), a Décima Sala do tribunal recursal  declarou arbitrário o ato dos respondentes ao negar a cobertura de tratamento que foi requerida por Yubeli Santander Silva e Estiban Melian Millapel, financiamento que recebem outros pacientes que apresentam a mesma patologia.
  
Fonte

O Poder do Art. 523 do Novo Código de Processo Civil.

Na Fase de Execução
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Nos termos do art. 523, caput, e parágrafos seguintes, do Novo Código de Processo Civil, requer em se tratando de condenação em quantia certa, ou já determinada em liquidação, e em se tratando de decisão a respeito de parcela incontroversa, o cumprimento definitivo da sentença será feito a requerimento do exequente, sendo o executado intimado a pagar o débito, no prazo de 15 (quinze) dias, acrescido de custas, se houver.


   Ressalta-se que se não houver pagamento voluntário no prazo do caput, o débito será acrescido de multa de 10% e do mesmo modo de honorários de advogado de 10%.

   Não obstante ocorra o pagamento parcial no prazo estipulado no caput, a multa e os honorários previstos no parágrafo anterior incidirão sobre o restante.

  O terceiro e último parágrafo dispõe que se não realizado tempestivamente o pagamento voluntário, será expedido mandado de penhora e avaliação, seguindo-se os atos de expropriação.

   Com fulcro no art. 524, do mesmo diploma legal, o requerimento está instruído com demonstrativo discriminado e atualizado do crédito nesta petição (docs. ___)

SUPER DICAS PARA IMPULSIONAR SUA CARREIRA

SUPER DICAS PARA IMPULSIONAR SUA CARREIRA

Max Gehringer


1 - Pra começo de conversa,
2 - Enxergue o óbvio antes de todo mundo,
3 - Seja bom, não bonzinho,
4 - Esqueça seu lado príncipe Charles,
5 - Seja antes o que os outros serão depois,
6 - Saiba que tipo de funcionário você é,
7 - Faça parte dos 5%,
8 - Não reme contra a maré,
9 -  Valorize-se!
10 - Prepare-se para falar com seu chefe,
11 - Tenha um slogan
12 - Promessa é dívida,
13  - Nem tanto pato nem tanto pavão,
14 - Promoção imperdível,
15 - Em boca fechada não entra mosca,
16 - Você tem medo de quê?
17 - Para o alto! E avante!,
18 -  Você tem vocação para Valdemar?
19 - Não ignore a tecnologia,
20 - Negocie,
21 - Adapte-se, fuja ou morra,
22 - Tenha carisma,
23 - Estude!,
24 - Seja alguém, não ninguém,
25 - Torne-se reverenciado,
26 - Temor é dose!
27 - Ligue o desconfiometro,
28 - É simples ser criativo,
29 - Ei, chefe, tive uma ideia!,
30 - Não menospreze as migalhas,
31 - Você é quem mesmo?,
32 - Caminhe,
33 - Aprenda a fazer networking,
34 - Não erre a mão,
35 - Amigos profissionais,
36 - Parece, mas não é,
37 - Não se conforme!
38 - Esforço, eficiência e produtividade,
39 - Círculo vicioso,
40 - Chefe, chefe meu, há alguém melhor que eu?
41 - Ouça as pessoas,
42 - Entenda o que é sucesso,
43 - Observe o líder que você tem,
44 - Observe o líder que você é,
45 - Busque sinergias,
46 - Respeito é bom, e todo mundo gosta,
47 -  Olhe para os pequenos,
48 - Prefira ser destemido a parecer preguiçoso,
49 - Pense como chefe, não como subordinado,
50 - Qualidades e defeitos,
51 - A lista dos quantos,
52 - Fique bem,
53 - Entenda o que a empresa quer,
54 - A justiça é relativa,
55 - Paixão e números,
56 - Seja assertivo,
57 - Que tipo de pessoa você é?,
58 - Seja visionário,
59 - A carreira é sua; o emprego é deles,
60 - Só mais um detalhe.

Fonte: Max Gehringer. SUPERDICAS PARA IMPULSIONAR SUA CARREIRA. São Paulo: Saraiva, 2009.

DICAS & MACETES | Como fazer uma boa apresentação?

A seguir, algumas dicas & macetes sobre Como fazer uma boa apresentação.

Adaptado por Nicholas Merlone. 


 1 - Análise: Seja claro em suas metas / Preparação

1.1 - Pergunta: O que você pretende alcançar com sua apresentação?
1.2 - Pense positivamente
1.3 - Analise o local
1.4 - Faça uma apresentação pertinente

2 - Criação: Escreva sua apresentação / O conteúdo

2.1 - Estruture sua mensagem
2.2 - Crie sua apresentação
2.3 - Escreva sua apresentação
2.4 - Atenção com a linguagem
2.5 - Conte histórias
2.6 - Seja breve
2.7 - Use o humor
2.8 - Comece pelo início
2.9 - Mantenha o ritmo
2.10 - Finalize de maneira memorável
2.11 - Preste atenção no tempo
2.12 - O treino leva à perfeição

3 - Comunicação: Cative seu público

3.1 - Prepare sua mente
3.2 - Prepare seu corpo e sua voz
3.3 - Conecte-se / Interaja com seu público
3.4 - Fale com confiança
3.5 - Atente para a linguagem corporal
3.6 - Envolva e entretenha!
3.7 - Lide com pessoas difíceis
3.8 - Utilize recursos visuais
3.9 - Conheça o local
3.10 - Reconheça as expectativas
3.11 - Entre no personagem
3.12 - Responda dúvidas
3.13 - Saia com elegância
3.14 - Obtenha feedbacks

4 - O apresentador

4.1 - Vista-se para impressionar
4.2 - Lide com o nervosismo
4.3 - Antecipe pequenos problemas
4.4 - Pratique teatro
4.5 - Use a linguagem corporal
4.6 - Trabalhe o espaço do local

5 - Os suportes

5.1 - Use pessoas como suporte
5.2 - Use quadros brancos
5.3 - Use projetores e slides
5.4 - Use o Power Point
5.5 - Use imagens, gráficos, sons e animações  

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Fonte (1) - BOWDEN, Michelle. Como Fazer Apresentações. Trad. Bianca Rocha. São Paulo: Madras, 2013.

Fonte (2) - SHIPSIDE, Steve. Você sabe fazer uma boa APRESENTAÇÃO? Trad. Pedro Barros. São Paulo: Senac, 2009.

GOVERNANÇA CORPORATIVA | O Poder de um Bom Nome

Por Rodrigo de Oliveira Botelho Corrêa

Tenho notado, pela minha experiência tanto como advogado público quanto quando exercia a advocacia privada, um fenômeno interessante nas demandas judiciais. Não se trata de um fenômeno novo, mas só recentemente enfrentado, É o poder da publicidade.

Ter um bom nome, um bom conceito perante a sociedade não é mais só uma questão de status, é quase um requisito de sobrevivência. A modernidade dos meios de comunicação ampliou muito a quantidade de informação que as pessoas têm acesso. Nem sempre são informações fidedignas e de boa qualidade, mas, como dados, podem influenciar as relações. Devido ao acúmulo de informações, as pessoas passam a sintetizá-las em conceitos. Isso possui um corolário que, mais das vezes, é muito perigoso, que é generalização da informação.

Por que digo isso? É que tenho notado que os juízes vêm julgando cada vez mais com base na aparência e no conceito social das partes. Explico melhor. É que, como afirma o professor Luís Roberto Barroso, toda interpretação é fruto de uma época, de um momento histórico, e envolve os fatos a serem enquadrados, o sistema jurídico, as circunstâncias do intérprete e o imaginário de cada um. Isto é, todos antes de proferirem um julgamento são influenciados de alguma forma por conceitos pré-existentes relacionados a sua cultura e experiências passadas. É o que se convencionou chamar de pré-compreensão.

E qual é esse momento histórico? Cabe-me aqui falar da relação entre empresário e consumidor, que é um dos grupos envolvidos na questão da governança corporativa.

Fábio Konder Comparato, emérito jurista, uma vez alertou sobre a cultura das relações de consumo. Segundo ele, antigamente não se cogitava em se dar um tratamento especial aos consumidores, pois seriam estes, afinal das contas, que ditariam as leis de mercado. É que a doutrina econômica clássica partia da idéia da necessidade econômica individual, de maneira que os produtores e comerciantes eram dependentes única e exclusivamente da vontade dos consumidores, uma vez que estes é que iriam decidir quanto, quando e como comprar.

Esta noção já foi superada. Hoje, entende-se que os proprietários dos meios de produção possuem um poder muito maior do que os consumidores. De maneira geral, a sensação é de que os consumidores são reféns dos produtores. Muito disso se deve às políticas econômicas passadas, que estabeleceram alguns monopólios, o que, em virtude do seu mau funcionamento, afetou o entendimento geral referente à relação capital x consumo.

Como podemos notar, os empresários já estão em desvantagem! Afinal, como fornecedores de produtos, são eles vistos como "lobo mau" que engolem os pobres consumidores. Como fazer, então, para atenuar essa situação?

Disse no início desse texto que se julga hoje pela aparência e pelo conceito que determinada pessoa tem na sociedade. Isso, pela minha experiência, é real. Assim, uma empresa que tem no mercado um bom conceito, sai em vantagem, num julgamento, sobre outra empresa que não goza de tanto prestígio. De sorte que é necessário se trabalhar a imagem da empresa frente à sociedade.

Essa política (no sentido de policy) de aprimoramento da imagem da empresa, que envolve a idéia do seu bom governo, pode partir de diversos programas. Um dos programas mais bem-sucedidos nesta área é a criação de sistemas de informação e atendimento aos consumidores, os famosos SACs (Serviço de Atendimento ao Consumidor). Esse trabalho, além de evitar demandas desnecessárias, melhora a imagem da empresa. Daí a necessidade de difundi-lo bastante, principalmente entre os órgãos de proteção ao consumo, como os juizados especiais e Procons.

Enfim, a melhora da imagem das empresas e, conseguintemente do seu conceito perante a sociedade, passa necessariamente pelo bom tratamento de seus clientes (consumidores), além, é claro, dos seus trabalhadores e credores. Assim, a adoção de políticas nesse sentido refletem o espírito da governança corporativa, sendo uma prática obrigatória para a sobrevivência das empresas.

Fonte: Rodrigo de Oliveira Botelho Corrêa. O Poder de um Bom Nome. In: PINHEIRO; et al. Governança Corporativa. Empresas transparentes na sociedade de capitais. pp. 147-149.

GOVERNANÇA CORPORATIVA | Cartilha e Código

Cartilha de Governança Corporativa da CVM. Leia mais, aqui.

Código das Melhores Práticas de Governança Corporativa do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa. Leia mais, aqui.

Direito à Saúde | Súmulas da Seção de Direito Privado do TJ / SP

Súmulas da Seção de Direito Privado do TJ / SP.

Direito à Saúde

 
Licitação do Transporte Público Coletivo por ônibus

Súmula 90: Havendo expressa indicação médica para a utilização dos serviços de “home care”, revela-se abusiva a cláusula de exclusão inserida na avença, que não pode prevalecer.

Súmula 91: Ainda que a avença tenha sido firmada antes da sua vigência, é descabido, nos termos do disposto no art. 15, § 3o, do Estatuto do Idoso, o reajuste da mensalidade de plano de saúde por mudança de faixa etária.

Súmula 92: É abusiva a cláusula contratual de plano de saúde que limita o tempo de internação do segurado ou usuário (Súmula 302 do Superior Tribunal de Justiça).

Súmula 93: A implantação de “stent” é ato inerente à cirurgia cardíaca/vascular, sendo abusiva a negativa de sua cobertura, ainda que o contrato seja anterior à Lei 9.656/98.

Súmula 94: A falta de pagamento da mensalidade não opera, per si, a pronta rescisão unilateral do contrato de plano ou seguro de saúde, exigindo-se a prévia notificação do devedor com prazo mínimo de dez dias para purga da mora.

Súmula 95: Havendo expressa indicação médica, não prevalece a negativa de cobertura do custeio ou fornecimento de medicamentos associados a tratamento quimioterápico.

Súmula 96: Havendo expressa indicação médica de exames associados a enfermidade coberta pelo contrato, não prevalece a negativa de cobertura do procedimento.

Súmula 97: Não pode ser considerada simplesmente estética a cirurgia plástica complementar de tratamento de obesidade mórbida, havendo indicação médica.

Súmula 99: Não havendo, na área do contrato de plano de saúde, atendimento especializado que o caso requer, e existindo urgência, há responsabilidade solidária no

atendimento ao conveniado entre as cooperativas de trabalho médico da mesma operadora, ainda que situadas em bases geográficas distintas.

Súmula 100: O contrato de plano/seguro saúde submete-se aos ditames do Código de Defesa do Consumidor e da Lei n. 9.656/98 ainda que a avença tenha sido celebrada antes da vigência desses diplomas legais.

Súmula 101: O beneficiário do plano de saúde tem legitimidade para acionar diretamente a operadora mesmo que a contratação tenha sido firmada por seu empregador ou associação de classe.

Súmula 102: Havendo expressa indicação médica, é abusiva a negativa de cobertura de custeio de tratamento sob o argumento da sua natureza experimental ou por não estar previsto no rol de procedimentos da ANS.

Súmula 103: É abusiva a negativa de cobertura em atendimento de urgência e/ou emergência a pretexto de que está em curso período de carência que não seja o prazo de 24 horas estabelecido na Lei n. 9.656/98.

Súmula 104: A continuidade do exercício laboral após a aposentadoria do beneficiário do seguro saúde coletivo não afasta a aplicação do art. 31 da Lei n. 9.656/98.

Súmula 105: Não prevalece a negativa de cobertura às doenças e às lesões preexistentes se, à época da contratação de plano de saúde, não se exigiu prévio exame médico admissional.

FRANQUIAS | Modelo de Negócio

INVESTIGAR MUITO ANTES DE OPTAR

"É preciso cautela para aderir ao sistema, com análise do suporte oferecido pela rede, a política de fornecimento de produtos e todas as despesas previstas"

Por Jane Soares

Valor Setorial. Franquias. NOVOS DESTINOS - Investidores buscam oportunidades no interior do país e no mercado externo. Junho / 2016. (Adaptado)

Trata-se de um segmento que continua a crescer apesar dos problemas da economia. Os franqueados são um time cada vez mais qualificado, de modo que o seu perfil mudou nos últimos anos. "O grau de escolaridade é maior, as pessoas chegam mais preparadas, mais focadas", diz Claudio Tieghi, diretor de inteligência de mercado da Associação Brasileira de Franchising (ABF).

O estudo Franquias Brasil, feito pela ABF em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), confirma essa realidade. Está aumentando a busca por pessoas com nível superior e estas são cada vez mais jovens: 27% têm entre 18 e 30 anos. A maior parte, de 56% tem de 31 a 45 anos. Entre os franqueados, os homens são a maioria, com 55%.

Independente de quem for, o(a) empreendedor(a) passa a ter êxito, a partir do momento em que faz o dever de casa, antes de assinar o contrato de compra. Ele(a) deve conhecer algumas respostas elementares. O que gosto de fazer? Quais as minhas habilidades? Com isso, torna-se possível escolher as áreas de atuação, recomenda Alessandra Simões, consultora do Sebrae-MG.

Deve-se realizar uma atenta investigação dos aspectos do negócio, com o auxílio de especialistas, no momento preciso. Isto por exemplo ao analisar os balanços, ao acompanhar a média histórica do faturamento, realizar a previsão de despesas e receitas, e ver se a conta bate, além de analisar qual treinamento e suporte a franqueadora dispõe para gerir o negócio. Qual a política para fornecimento de produtos? Existe a obrigação de comprar cotas fixas mensais? As promessas são realizadas, a conversa é fácil? Além disso, é preciso verificar com os franqueados e ex-franqueados se as informações passadas pela Franquia batem. Desse modo, tem-se uma noção melhor do cenário do funcionamento da Franquia. Lembrando que o processo de seleção ocorre dos dois lados.

Importante atentar para a política de sucessão, o que se encontra firmado no contrato. Neste caso, recomenda-se a opinião de um(a) advogado(a) especialista no assunto. Além disso, deve-se atentar para o modo de calcular os royalties, as garantias de exclusividade territorial, se há cláusulas de quarentena depois do fim do contrato.

Outro ponto importante se trata de que a circular de oferta da franquia, com todas as informações, abrangendo a relação de franqueados e ex-franqueados, tem de ser entregue até dez dias antes da assinatura do contrato.

Igualmente, deve-se atentar para o suporte oferecido na escolha do ponto.

"Na hora de fazer a previsão de despesas, é necessário incluir gastos como o pagamento de luvas, de reforma e montagem da loja, para não ser pego no contrapé e começar o negócio com pouco capital de giro", afirma Alessandra, do Sebrae-MG.

Os consultores atentam para a precariedade do suporte à disposição por algumas microfranquias, o modelo geralmente buscado por aqueles que não possuem muito para investir.

"O fato de a franquia ser um negócio formatado, aliado a uma pesquisa bem-feita, minimiza os riscos de insucesso. Mas eles sempre existem", afirma Alessandra.

O franchising trata-se do modo mais seguro de iniciar um empreendimento próprio. Pesquisa da Rizzo Franchise demonstra que 26% dos negócios de varejo acabam no primeiro ano. Entre as franquias, o índice é de 3%. Apesar do aumento da profissionalização, considerando-se um espaço de tempo maior, os dados são terríveis: 75% dos negócios de varejo e 8% das franquias acabam até o quinto ano de existência.

Para reduzir os riscos, os investidores devem considerar dois pontos: 1) a experiência dos franqueadores no ramo; e 2) se têm lojas próprias, onde o formato do negócio foi testado.

Fatidicamente, deve-se atentar para a necessidade de o futuro franqueado se informar muito sobre o funcionamento do segmento. Neste ponto, há vários materiais ofertados pela ABF e pelo Sebrae de  fácil acesso e visualização.

Além disso, a capacitação é importante com o Projeto Franquias Brasil, também por parceria entre a ABF e o Sebrae. Há cursos on line e presenciais pelo game gratuito Franquias Brasil.

"Na última década, o franchising brasileiro quadruplicou de tamanho. Chegamos a todos os Estados, mas muitos mercados permanecem subaproveitados. A missão do projeto é abrir novos horizontes tanto para potenciais empreendedores quanto para as redes. Representantes de marcas locais têm participado dos cursos a fim de estudar a viabilidade de franquear seus negócios", diz Cristina Franco, presidente da ABF. Em 2016, o Projeto Franquia Brasil passou por 18 Estados e 104 cidades.

AMENIDADES | 365 Piadas, Curiosidades e Advinhas (Proibido para Adultos)


101 - A secretária da escola atende o telefone. Do outro lado da linha uma pessoa diz:



- Alô, eu queria dizer que o meu filho não vai poder ir à aula hoje.

A secretária pergunta:

- Tudo bem. Quem está falando?

- É o meu pai.


Tradução | Miguel Reale: Il retaggio di Norberto Bobbio [O legado de Norberto Bobbio]



Il retaggio di Norberto Bobbio



Miguel Reale*



Tradução livre ao português por Nicholas Merlone

INSTITUTO CULTURAL ÍTALO - BRASILEIRO

Quaderni - Nuova serie n. 1

SAN PAOLO 



Quando Norberto Bobbio venne in Brasile, nel 1983, su invito dell’ Università di Brasilia, ebbi l’onore di porgerli Il saluto a nome dei pensatori brasiliani. Inizialmente ricordai che negli anni sessanta avevo preso l’ iniziativa di diffondere fra noi Il suo pensiero grazie all’inclusione – nella collana “Coleção Direito e Cultura”, da me diretta per la casa editrice Saraiva – di un’ ottima monografia sulle sue teorie, firmata da padre Astério de Campos.


Fin da allora mi convinsi – e la mia convinzione aumentava col passar del tempo – che Bobbio non si è mai curato di qualificare la própria posizione filosófica, preferendo Il ruolo di grande mentore e illustratore delle idee giuridiche e politiche fondamentali, sempre volte al perfezionamento della democrazia.


Per questo motivo dichiarai che non lo consideravo un neopositivista, come era in genere considerato, ma piuttosto um filosofo fiero di estrarre la sostanza delle dottrine senza però affiliarsi a nessuna di esse.


Nella risposta che mi diede e che mi colpì molto, Il maestro italiano si dichiarò d’ accordo com la mia osservazione, affermando che si considerava um teórico della scienza più che un filosofo, nona vendo mai preteso di “formulare concezioni generali della realtà” (cfr. Carlos Henrique Cardim, a cura de – Bobbio no Brasil – Ed. Universidade de Brasília, 2001, pag. 31).


Il suo costante impegno nel rivelare la sostanza delle dottrine fondamentali è stato forse il suo maggiore contributo alla storia della cultura. Nessuno, a mio parere, ha saputo penetrare così a fondo l’ essenza del pensiero filosofico-giuridico di Kant senza diventare kantista, o di Hegel o Marx senza essere hegeliano o marxista.


Preferiva, come affermò in quell’ occasione, essere un uomo del Rinascimento, “un nano sulle spalle di giganti”, perchè in questo modo poteva vedere di più o meglio di loro – di questi giganti alla cui esistenza dobbiamo essere eternamente grati. Tale atteggiamento è estremamente complesso e difficile, in quanto costituisce la scelta dell’ amore per l’ idea come idea, precipuamente in funzione dei valori supremi del processo culturale, per il progresso impersonale della scienza.


Una delle opere più seducenti di Benedetto Croce è “Ciò che è vivo e ciò che è morto nella filosofia di Hegel”, in cui l’ autore presenta ciò che è profondo e perenne nell’ idealismo hegeliano, senza per questo dover necessariamente diventare un adepto di questa corrente di pensiero. Si può dire che Bobbio ha applicato questa direttiva ai fondatori della scienza giuridico-politica attuale, dedicando particolare attenzione alle condizioni peculiare di ogni momento storico.


In realtà, egli è andato oltre il semplice esame dottrinario di libri e monografie degli autori, nella misura  in cui ha applicato gli stessi criteri relativistici all’ esame dell’ epoca in cui essi hanno operato; da ciò risulta uno storicismo aperto alle imprevedibili innovazioni della società e della scienza e libero dagli ostacoli e dagli impendimenti indicati da Karl Popper nell sua nota critica allo storicismo.


Ciò che più mi seduce nell’ opera di Bobbio è la sua critica storica, la capacità di cogliere quanto di più significativo e fecondo vi è nelle produzioni filosofiche e scientifiche, mantenendo sempre un intimo e concreto rapporto con le necessità individuali e collettive.


Egli, ad esempio, ha saputo vedere in Hobbes qualcosa di più del teorico del Leviatano, dello Stato autoritario (como lo si considerava di regola), rivelandoci un pensatore impegnato a dimostrare l’ essenziale positività del poterè – ragione per cui sia il diritto sia la politica non possono non essere studiati como scienze positive. In questo senso, egli ricordava l’ insegnamento hobbesiano secondo cui “auctoritas, non sapientia, facit leges” (è l’ autoritá che fa le leggi, e non la saggeza). Era, insomma, tutta una nuova visione di Hobbes che si dischiudeva grazie alla sua acuta interpretazione.


In quest’ ordine d’ idee, nel suo discorso a Brasilia, Bobbio confessava che si considerava “positivista in senso giuridico e non in senso filosofico”, aggiungendo che il neopositivismo era stato per lui un’ esperienza utile, poichè gli pareva che gli strumenti linguistici da esso forniti all’ analisi del Diritto fossero enormemente importanti per l’ Ermeneutica Giuridica.


Lo stesso equilibrio si nota a proposito della “Teoria Pura del Diritto” di Hans Kelsen, il cui maggior contributo sarebbe costituito dalla dimostrazione che il fatto essenziale nel diritto è la dimensione normativa, e che considera invece secondario il fatto che questa sia presentata in modo formalistico, per influsso di Kant. Ciò che è importante nel kelsenismo, a suo parere, è la visione dell’ ordinamento giuridico come una progressione normativa, valida di per sé e non come creazione del potere statale.


Per quanto riguarda la “teoria tridimensionale del diritto” – i cui presupposti mi sembravano presenti nel suo pensiero – Bobbio ha dichiarato di essersi avvicinato alla mia posizione per la seguente ragione: “Teoria tridimensionale vuol dire precisamente che il mondo del diritto deve essere visto da tre punti di vista inseparabili: il punto di vista dei valori, il punto di vista delle norme e il punto di vista dei fatti. Da qui sorge la vera e propria filosofia del diritto che si occupa dell’ ordinamento giuridico, e la sociologia del diritto, che si occupa del diritto come fatto. Credo che si vuole avere una visione completa dell’ esperienza giuridica, è necessario avere in mente questi tre punti di vista. La differenza sta nel fatto che non ho mai teorizzato queste tre dimensioni del diritto, pur avendole applicate, senza però avere mai elaborato una teoria a questo proposito” (opera citata, pag. 30)


Con questi tre esempi penso di avere dimostrato che quanto caratteriza la critica storica di Norbeto Bobbio è la constante ricerca degli elementi essenziali, evitando quelle genericità in grado di suscitare dubbi.


D’ altra parte, quest’ impegno nella ricerca dell’ essenziale non ha mai comportato l’ accettazione di riduzionismi che portino il ricercatore a smarrirsi in cerca di un unico elemento per spiegare esperienze complesse como quelle del diritto e della democrazia.


In questo senso si potrà forse affermare che nella lunga e fertile esistenza di Bobbio nessuna aspirazione è stata maggiore della persistente indagine sull’ essenza della Democrazia, che alcuni ritengono fondata sulla libertà e altri sull’ uguaglianza.


Per lui, e questo è uno dei lasciti più rilevanti del suo fecondo magistero, libertà e uguaglianza sono valori necessariamente complementari – e questo fatto l’ ha deciso – su esempio della scelta di Carlo Rosselli, nei lontani anni ’30 – a scegliere il “socialismo liberali”, dopo varie esperienze vissute intensamente, come quella della socialdemocrazia. Liberalismo e socialismo secondo lui non sono idee o ideali in contrapposizione, ma anzi devono conciliarsi fra loro nella misura in cui lo permettano le variabili situazioni storiche di ogni popolo.


Questa conclusione non gli impediva di considerarsi un “uomo di sinistra”, posizione che a suo parere continuerà ad essere giustificata finchè ci saranno disugualianza e esclusione sociale ai livelli i cui esistono tuttora. Secondo me, tuttavia, se il liberalismo e il “socialismo liberali” sia il “liberalismo sociale”, da me preferito, puntano verso il centro superatore del conflitto delle ideologie. Questa è la conclusione cui arrivo nel mio libro “O Estado Democrático de Direito e o conflito das ideologias” [Lo Stato Democratico di Diritto e il conflito delle ideologie] (Saraiva, 2ª. edizione, 1999)


Traduzione di Roberta Barni


*Giurista, filosofo, membro dell’ Academia Brasileira de Letras [Accademia Brasiliana delle Lettere], socio dello studio Reale Advogados Associados [Studio Legale Reale e Soci].



O legado de Norberto Bobbio



Miguel Reale**



Quando Norberto Bobbio esteve no Brasil, em 1983, a convite da Universidade de Brasília, teve a honra de expor a saudação em nome de pensadores brasileiros. Inicialmente eu me lembrei que eu tinha tomado na década de sessenta a iniciativa de difundir entre nós o seu pensamento através da inclusão - na série 'Coleção Direito e Cultura', dirigida por mim para a Editora Saraiva - uma excelente monografia sobre suas teorias, assinada pelo padre Astério de Campos.


Desde então, me convenci - e a minha convicção crescia ao longo do tempo - que Bobbio nunca se importou em qualificar a própria posição filosófica, preferindo o papel de um grande mentor e ilustrador de idéias jurídicas e políticas fundamentais, sempre no sentido de aperfeiçoar a democracia.


Por esta razão declarou que não se considerava um neopositivista, como era geralmente considerado, mas mais um orgulhoso filósofo para extrair a substância das doutrinas, sem no entanto se afiliar a nenhuma delas.


Em resposta que ele me deu e me impressionou muito, o professor italiano declarou estar de acordo com a minha observação, afirmando que se considerava um teórico da ciência, em vez de um filósofo, não se vendendo nunca reivindicando para “formular concepções gerais da realidade” (cfr. Carlos Henrique Cardim, através de - Bobbio no Brasil - Ed. Universidade de Brasília, 2001, p 31).


Seu esforço constante para revelar o conteúdo das doutrinas fundamentais foi talvez sua maior contribuição para a história da cultura. Ninguém, na minha opinião, tem sido capaz de penetrar tão profundamente na essência do pensamento filosófico-legal de Kant, sem se tornar kantista, ou Hegel ou Marx sem ser hegeliano ou marxista.


Ele preferia, como disse na ocasião, ser um homem do Renascimento “um anão nos ombros de gigantes”, porque desta forma ele podia ver mais ou melhor do que eles - esses gigantes da existência dos quais deveríamos ser eternamente gratos. Esta atitude é extremamente complexa e difícil, como é a escolha de amor pela ideia como uma ideia, principalmente em função dos valores supremos do processo cultural, para o progresso impessoal da ciência.


Uma das obras mais fascinantes de Benedetto Croce, "O que está vivo e o que está morto na filosofia de Hegel," em que o autor apresenta o que é profundo e perene no  idealismo hegeliano, sem se tornar necessariamente um adepto dessa escola de pensamento. Ele pode dizer que Bobbio aplicou esta directiva para os fundadores das ciências jurídica e política atual, com especial atenção para as condições únicas de cada momento histórico.


Na verdade, ele foi além do simples exame doutrinário de livros e monografias dos autores, na medida em que aplicou os mesmos critérios relativistas do período de análise em que operava; a partir do que é um historicismo aberto a inovações imprevisíveis da sociedade e ciência e livre de obstáculos e por impendimentos indicados por Karl Popper em sua crítica conhecida ao historicismo.


O que mais me atrai na obra de Bobbio é a sua crítica histórica, a capacidade de compreender o que é mais significativo e fecundo são as produções filosóficas e científicas, mantendo uma relação estreita e específica com as necessidades individuais e coletivas.


Ele, por exemplo, tem sido capaz de ver em Hobbes algo mais do que o teórico do Leviatã, o Estado autoritário (como se considerava de regra), revelando-se um pensador comprometido a demonstrar a “positividade essencial do poder - razões pelas quais tanto o direito como a política não podem ser estudados como ciências positivas. Neste sentido, recordou a doutrina hobbesiana de que “auctoritas, non sapientia, facit leges” (é a autoridade que faz as leis, e não a sabedoria). Foi, em suma, uma nova visão inteira de Hobbes que foi aberta graças à sua perspicaz interpretação.


Nessa ordem de ideias, em seu discurso em Brasília, Bobbio confessou que ele se considerava “positivista no sentido jurídico e não no sentido filosófico”, acrescentando que o neopositivismo tinha sido para ele uma experiência útil, porque lhe parecia que as ferramentas linguísticas fornecidas por ele para análise do Direito foram enormemente importantes para a Hermeneutica Jurídica.


O mesmo equilíbrio se nota a respeito da "Teoria Pura do Direito", de Hans Kelsen, cuja contribuição mais importante seria constituída pela demonstração de que o fato essencial no direito é a dimensão normativa, e que considera ao contrário secundário  o fato de que este é apresentado de um modo formalista, a influência de Kant. O que é importante no Kelsenianismo, em sua opinião, é a visão do ordenamento jurídico como uma progressão normativa, válida em si mesma e não como uma criação do poder do Estado.


Quanto à "teoria tridimensional do direito" - cujos pressupostos me pareciam presentes em seu pensamento - Bobbio disse que ele se aproximou de minha posição pela seguinte razão: "Teoria tridimensional significa precisamente que o mundo do direito deve ser visto por três aspectos inseparáveis: o ponto de vista dos valores, o ponto de vista das normas e do ponto de vista dos fatos. 

Aqui reside a verdadeira e própria filosofia do direito, que aparece no ordenamento jurídico, e a sociologia do direito, que trata o direito como um fato. Eu acredito que se quiser ter uma visão completa da experiência jurídica, é necessário ter em mente estes três pontos de vista. A diferença reside no fato de que eu nunca teorizei estas três dimensões do direito, mesmo tendo-lhes aplicada, sem nunca ter desenvolvido uma teoria sobre esse propósito "(obra citada, p. 30)


Com estes três exemplos, acredito de ter demonstrado que o que caracteriza a crítica histórica de Norbeto Bobbio é a busca constante dos elementos essenciais, evitando essas generalidades que podem despertar dúvidas.


Por outro lado, este compromisso na investigação essencial nunca envolveu a aceitação de reducionismo que levam o pesquisador a vaguear em busca de um elemento único para explicar experiências complexas como aquelas do direito e da democracia.


No que se refere a isso, poderia talvez se afirmar que na longa e fecunda existência de Bobbio nenhuma aspiração foi maior do que a indagação persistente sob a essência da Democracia, que alguns acreditam ser baseada sob a liberdade e outros sob a igualdade.


Para ele, e este é um dos legados mais importantes de seu frutífero magistério, a liberdade e a igualdade são valores necessariamente complementares - e esse fato decidiu - seguindo o exemplo da escolha de Carlo Rosselli, de volta aos anos 30 - para escolher o "socialismo liberal", depois de várias experiências vividas intensamente, como a da social democracia. O liberalismo e o socialismo não estão em suas ideias ou ideais em oposição, mas aliás devem se conciliar com o outro, na medida em que permitem que estas situações variáveis históricas de cada povo.


Esta conclusão não o impediu de se considerar um "esquerdista", uma posição que, na sua opinião, vai continuar a ser justificada, desde que haja desigualdade e exclusão social ao nível dos quais ainda existem. Na minha opinião, no entanto, o liberalismo e o "socialismo liberal" será o "liberalismo social", preferido por mim, apontando para o centro superador do conflito de ideologias. Esta é a conclusão a que chego em meu livro  “O Estado Democrático de Direito e o conflito das ideologias” [Lo Stato Democratico di Diritto e il conflito delle ideologie] (Saraiva, 2ª. edizione, 1999)


Tradução para o italiano por Roberta Barni


**Jurista, filósofo, membro da Academia Brasileira de Letras [Accademia Brasiliana delle Lettere], sócio do escritório Reale Advogados Associados [Studio Legale Reale e Soci].

TEORIA & HISTÓRIA LITERÁRIA | MACUNAÍMA - MÁRIO DE ANDRADE

 ENTRETENIMENTO, AMENIDADES & CULTURA

TEORIA & HISTÓRIA LITERÁRIA

RESENHA | Por Nicholas Merlone

MACUNAÍMA (1928)

MÁRIO DE ANDRADE
"POUCA SAÚDE E MUITA SAÚVA,
OS MALES DO BRASIL SÃO."

Autor: Mário Raul de Morais Andrade (São Paulo | 1893 - 1945)

Movimento Literário: Modernismo (1a. Geração | 1922-1930)
Traços característicos: 

Objeto: tipo de mistura do folclore e do povo brasileiro. O autor junta o fantástico e o sobre-humano ao narrar as peripécias de um anti-herói. Macunaíma se trata do representante de todos os períodos e locais brasileiros. O personagem central, Macunaíma, é, na verdade, "um herói sem nenhum caráter", que trai e é traído, preguiçoso, mas ligeiro, uma contradição, de fato, diferente do ideal romântico.

Estilo: Próximo da informalidade, da oralidade. Erudito e popular, heróico e picaresco. Com termos populares e indígenas, o autor busca criar um português "brasileiro".

Narrativa: O narrador da obra somente se revela ao final. Na parte em que começa com o lugar-comum: "Acabou-se a história e morreu a vitória", já que todos morreram. Um homem ouviu a história contada por um papagaio. Esse homem era Mario de Andrade (1893 - 1945) que criou um enredo complexo, baseado em ampla erudição folclórica, com tom coloquial e referências de diversas estirpes. Pode-se classificar o livro como uma rapsódia, já que se trata de uma composição livre, tida em melodias populares ou folclóricas. O anti-herói é concebido na selva, filho de uma índia. Filho do medo da noite. Fala com atraso e somente se locomove quando escuta o som do dinheiro. Torna-se príncipe e trai o irmão quando brinca com as cunhadas. Joga no bicho e pretende tirar vantagem em tudo; inteligente e preguiçoso. Cresce e mata a mãe. Ci torna-se sua esposa, guerreira amazona. O protagonista vira o imperador do Mato Virgem. Depois de 6 meses, tem um filho. O garoto morre, virando a planta do guaraná. Sua mulher, com desgosto, se torna a estrela Beta. Antes disso, deixa para Macunaíma a muiraquitã, uma pedra mística que lhe assegura a felicidade. Porém, Macunaíma perde a pedra, que chega ao comerciante peruano Venceslau Pietro Pietra, em São Paulo. Com seus irmãos, Macunaíma parte para São Paulo, com o objetivo de reaver a pedra, seu ideal. Todavia, Venceslau, disfarçado de comerciante, é o gigante Piaimã, comedor de gente. Depois de tentar reaver a pedra sem sucesso, Macunaíma tenta a macumba e somente aí consegue a pedra. Então, volta para o Amazonas e é atraído pela Iara, perdendo de vez a pedra. Desiludido, parte para o céu, virando uma estrela de brilho inútil.

Síntese conclusíva: Macunaíma se trata do insumo para a reflexão do brasileiro a respeito de si próprio.

Marcos Lisboa: "O setor privado é tão culpado quanto o governo. O BNDES gastou bilhões, para que mesmo?"

"Para o presidente do Insper, as políticas fiscal e monetária estavam funcionando e a agenda de reformas avançava, mas, agora, há o risco de chegarmos em 2018 com a casa mais desarrumada"

Leia mais, aqui.

Fonte: InfoMoney.
23.06.2017

Marcos Lisboa: "O setor privado é tão culpado quanto o governo. O BNDES gastou bilhões, para que mesmo?" - InfoMoney
Veja mais em: http://www.infomoney.com.br/mercados/noticia/6729396/marcos-lisboa-setor-privado-tao-culpado-quanto-governo-bndes-gasMarcos Lisboa: "O setor privado é tão culpado quanto o governo. O BNDES gastou bilhões, para que mesmo?" - InfoMoney
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Bill Gates: A Estrada do Futuro e 100 Grandes Líderes


Publicado originalmente no Portal Administradores, veja aqui.

Por Nicholas Merlone

William Henry (Bill) Gates (1955 - ), “mago do computador e um dos homens mais ricos do mundo, transformou a Microsoft Corporation em um império de software que fornece sistemas operacionais em praticamente quase todos os computadores pessoais do mundo.”  (veja: Brian Mooney.  100 Grandes Líderes).

 


“A Microsoft chegou mais tarde à revolução da Internet, mas alcançou e destruiu seus concorrentes”. (cf. 100 Grandes Líderes)

Para conhecer sua história, é necessário retroceder no tempo. Em 1995, os últimos vinte anos, segundo Bill Gates, “foram uma aventura incrível” para ele. O empreendedor conta que tudo se iniciou quando ele cursava o segundo ano da faculdade. Quando ele e Paul Allen pararam no meio de Harvard Square e devoraram, entusiasmados, a matéria da revista Popular Electronics a respeito de um kit de computador. Na ocasião, não sabiam bem como utilizá-lo, porém tinham certeza de que aquele primeiro computador de fato mudaria a eles e ao universo da computação. Realmente, estavam certos. A revolução da microinformática ocorreu e atingiu milhões de pessoas. Com efeito, levou-os a locais que mal podiam imaginar. (cf. A Estrada do Futuro)

Naquela época, Gates sabia que estavam começando outra grande viagem. Não sabiam para aonde. Porém, mais uma vez, estava convencido de que a nova revolução atingiria mais pessoas e os levaria ainda mais distante. Para ele, as mudanças essenciais se referiam ao modo como as pessoas se comunicariam entre si. Tinha certeza, então, que a revolução nas comunicações trariam benefícios e problemas muito maiores do que a revolução da microinformática.

“A revolução nas comunicações está só no começo. Vai durar muitas décadas e receber impulso de novas ‘aplicações’ – novas ferramentas atendendo a necessidades por enquanto ainda imprevistas.”, afirmava Gates.

Realmente, hoje em dia, se fala em IA (Inteligência Artificial); Internet das Coisas; E-commerce; Segurança e Defesa Cibernética (como se vive hoje), entre outros, que na época Gates não tinha conhecimento claro.

Gates, em 1995, já afirmava que o livro “A Estrada do Futuro”, que escrevia poderia ser ultrapassado em 10 anos. Estamos em 2017, porém as bases, os fundamentos, as vias pavimentadas, da estrada digital já começavam a ser postas.

“Para terminar o livro, tive de tirar folga e me isolar, eu e meu PC, em minha casa de veraneio.”, conta Gates.

“A Estrada do Futuro” foi um panorama que Gates previa do cenário global em alguns anos. Gates, com 18 anos, abandonou a Universidade de Harvard e, com seu amigo Paul Allen, desenvolveu um software para o microcomputador. Com isso, nasceu a Microsoft, fundada no prisma de que existiria um computador em cada mesa de trabalho e em todas as casas.

Tratava-se, com razão, de uma revolução em processo, tão relevante quanto a invenção da imprensa por Gutenberg ou a Revolução Industrial. Já na época estávamos numa nova era tecnológica, que iria transformar a essência da existência humana, alterando para sempre o modo de trabalhar, estudar, comprar e se relacionar com o mundo e as pessoas. Essa tese era então defendida por Gates nesta obra. Bill Gates foi e é até hoje um dos líderes nessa revolução.

Já naquela ocasião, Gates afirmava que a estrada da informação teria um significado especial na vida de todos nos anos que se aproximavam. No capítulo 9, apontou que os maiores benefícios viriam da aplicação da tecnologia à educação.  Desse modo, Gates destinou sua parte dos proventos gerados pelo livro para estimular professores que utilizaram computadores em salas de aula.

Gates conta que trabalhou duro no livro mas que ama o seu trabalho. Ele acha seu trabalho muito empolgante. “Se você está preocupado demais com seu negócio atual, é difícil mudar e se concentrar em inovar.” Daí a falta de inovação em empresas bem-sucedidas ser apenas uma tendência, conforme expõe Gates.

“Para mim, o grande divertimento sempre esteve em contratar e trabalhar com gente esperta.”. Segundo ele, sempre aprende muita coisa, mesmo muitas dessas pessoas serem mais jovens do que ele. Esse ideal e os olhos nos clientes levariam a Microsoft à liderança.

Na época de então, Gates já frisava: “É importante que tanto os pontos positivos como os negativos dos avanços tecnológicos sejam discutidos amplamente, de forma que a sociedade como um todo, e não apenas os tecnólogos, possa guiar seu caminho.”

A esperança de Gates: “é que, depois de ler este livro, você partilhe um pouco do meu otimismo e se junte à discussão sobre como devemos moldar o futuro.”

O início da revolução começa quando Gates conta que escreveu seu primeiro programa de computador quando tinha 13 anos de idade. Era um programa de jogo-da-velha. Usou um computador grande, desajeitado, lento e incrivelmente entusiasmante.

Já havia várias empresas e pessoas que arriscavam o futuro para construir as bases da estrada da informação numa realidade. Diz que se vivia tempos emocionantes, não só as empresas, mas todos os envolvidos que se beneficiariam da revolução.

Com relação aos primórdios da era da informação, Gates tomava conhecimento de que os países não só buscariam os recursos naturais, mas também o controle da informação. Com efeito, dependendo do que se faz com a informação, tem-se poder.

No que se refere às lições da indústria da informática: “Observar atentamente, por um bom tempo, o desempenho de certas empresas lhe ensina preceitos úteis na hora de formular estratégias para o futuro.” Outro ponto fundamental elencado por Gates: “Meu objetivo é provar que uma corporação bem-sucedida pode se renovar e continuar na dianteira.”

Na época, em 1995, Gates já dizia quanto aos aplicativos: “A maioria desses aplicativos, da escolha do menu da pizzaria à consulta de relatórios médicos centralizados, já estava começando a aparecer nos micros. A utilização da informação interativa já está perto de se tornar parte da vida cotidiana. No entanto, antes que isso aconteça, muitos pedaços da estrada ainda terão de ser colocados em seus lugares.”

Quanto aos caminhos para a estrada, Gates frisava: “À medida que mais e mais computadores forem conectados às redes de grande largura de banda, e as plataformas de software fornecerem uma base para grandes aplicações, todos terão acesso à maior parte da informação mundial.”

“Por mais de quinhentos anos, todo conhecimento humano e informação foram armazenados em documentos de papel.”, diz Gates. Todavia, ocorre a revolução do conteúdo, com o papel já na ocasião perdendo importância diante do mundo digital.

Diante dessa evolução, ocorrem implicações para as empresas, educação e lazer. A forma de se comunicar se alterou substancialmente, ocorrendo verdadeira revolução com o advento da Internet. Com o computador, aqueles que escrevem podem se expressar mais facilmente. Um piadista poderia dizer, assim: “E se Churchill tivesse usado um processador de texto, seu estilo teria sido melhor? Cícero teria pronunciado discursos melhores no Senado romano?”

Capitalismo sem força de atrito. A Internet, de acordo com Gates, tornaria possível aos produtores de bens enxergar, com maior eficiência do que antes, aquilo que os compradores querem, e possibilitaria que comprassem esses bens de modo mais eficiente. 

E o mais relevante, os consumidores de todo o mundo iriam gozar dos benefícios. Com razão, Gates previa, assim, o embrião do e-commerce.
Para Gates, a educação seria o maior investimento, de modo que: “A estrada vai mudar o foco da educação da instituição para o indivíduo.” Sem dúvida, Gates estava certo. Hoje, encontra-se amplo conteúdo de qualidade disponível na Internet. É preciso, para tanto, discernimento para selecionar os mais adequados, como em sites, blogs e, até mesmo, no You Tube.

Nos três últimos capítulos, Gates trata da possibilidade de os indivíduos se isolarem em casa com a Internet; da Corrida do Ouro realizada pelas empresas na Era da Internet; bem como sobre os destinos que a Internet poderia levar aos usuários.
Com razão, hoje vemos que os indivíduos não se isolam em casa, podendo acessar a rede mundial em qualquer lugar por seus smartphones. Quanto à corrida do ouro, na época, olhava-se para as empresas envolvidas com o uso da Internet. Hoje, na realidade, devemos olhar para as que lidam com IA (Inteligência Artificial), Internet das Coisas, Aplicativos, Seguros de dados, entre outras. Na época os destinos que atingiriam os usuários eram certamente outros. Hoje, temos um horizonte no oceano aberto a novas possibilidades.

Vale dizer que, em 1986, Gates, com sucesso, colocou sua empresa na bolsa de valores NASDAQ e, no momento em que o preço das ações subiu, com 31 anos, se viu como um dos mais jovens bilionários do mundo. (cf. 100 Grandes Líderes)

O Microsoft Windows surgiu após isso e Gates tornou-o padrão da indústria para os computadores pelo mundo. A riqueza de Gates alcançou 144 bilhões de dólares no auge das empresas e mais baixa em 30 bilhões.

Em 1994, Gates casou com uma de suas diretoras de marketing, Melina French. Têm três filhos e moram às margens do Lago Washington, próximo a Seatle, em uma ampla mansão equipada. Esta última levou 7 anos para ser construída e custou aproximadamente 100 milhões de dólares.

Antes de finalizar, cabe considerar alguns aspectos da Fundação Gates: “A Fundação Bill e Melinda Gates financia projetos e programas de saúde ao redor do mundo na redução da pobreza, analfabetismo e aprendizagem. Criada em 2000, já doou cerca de 26 bilhões de dólares. Além de computadores e software, Gates se interessa por biotecnologia. Ele faz parte do conselho do ICOS, uma empresa que se especializa em terapias à base de pequenas moléculas e proteínas, e investe em várias outras empresas de biotecnologia. 

Paul Allen deixou a administração da Microsoft em 1983 quando foi diagnosticado com o mal de Hodgkin, mas continuou com sua parte da empresa.”

Ao final, uma certeza permanece. Em 1995, Gates sabia que em 10 anos o cenário da Internet teria mudado. Atualmente, 22 anos depois, em 2017, sabemos igualmente que em poucos anos as mudanças também não serão poucas.

Amenidades

O Genro do Bill Gates

Pai: – Filho, escolhi uma ótima moça para você casar.
Filho: – Mas pai, eu prefiro escolher a minha mulher.
Pai: – Meu filho, ela é filha do Bill Gates…
Filho: – Bem, neste caso, eu aceito.

Então, o pai vai encontrar o Bill Gates.
Pai: – Bill, eu tenho o marido para a sua filha!
Bill Gates: – Mas a minha filha é muito jovem para casar!
Pai: – Mas este jovem é vice-presidente do Banco Mundial…
Bill Gates: – Neste caso, tudo bem.

Finalmente, o pai vai ao Presidente do Banco Mundial.
Pai: – Senhor Presidente, eu tenho um jovem muito bem recomendado para ser vice-presidente do Banco Mundial.
Pres. Banco Mundial: – Mas eu já tenho muitos vice-presidentes; mais do que o necessário.
Pai: – Mas senhor, este jovem é genro do Bill Gates.
Pres. Banco Mundial: – Neste caso ele pode começar amanhã mesmo!

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