Resumo
"O que é envelhecer? O que nos identifica como velhos? O passar do tempo, a idade como categoria social inventada em oposição à natureza que percorre o processo da vida. O que nos trouxe a marcação do tempo? A forma como homens e mulheres temem a velhice, a dificuldade de aceitar a degeneração física que contraria nossa imagem idealizada são elementos de nossa cultura, que merecem reflexão nos variados espaços e formas de expressões artísticas: cinema, literatura, poesia".
Resenha
O tempo não perdoa. Trata-se, com razão, do grande enigma do ser humano. Animais e plantas não ligam para ele. Todavia, o mesmo não ocorre com o ser humano.
O tempo se faz presente no corpo do outro e no nosso. Assim, a transformação do outro nos leva à consciência de nossa própria degeneração.
Os anos, meses, dias são construções do homem. Para a natureza, existe somente o eterno processo da vida: nascer, crescer, multiplicar-se e morrer.
Diante disso, tem-se como marco a morte.
Daí a nossa angústia, o dilema da vida, o desespero de saber que um dia simplesmente iremos morrer.
Então, não sabemos o que veio antes da existência humana, bem como o que vem depois.
E, assim, mais não que de repente nos damos conta que envelhecemos...
Nesse contexto, algumas marcas...
A amada que se foi, o rosto que denuncia o tempo, o corpo que já não corresponde como antes...
O pior, talvez, o distanciamento do outro...
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Mas, é preciso saber viver... Até a velhice pode ser vivida com sabedoria.
No filme Meu Nome Não é Johnny, com Selton Mello, o pai já no fim da vida, jogando uma partida de xadrez contra si mesmo, comenta com o filho: "O tempo é uma raposa".
Daí recomendarmos a leitura da obra a seguir:
Boa leitura!
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