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Notas Nossas
Nesta análise, verificamos um panorama do que aconteceu no mês anterior, bem como fazemos uma projeção para o mês posterior.
Pois bem...
No último dia de novembro, o Ibovespa caiu 1% ficando negativo (fechou abaixo de 72 mil pontos). Indefinição da Reforma Previdenciária afetou o mercado. A Bolsa brasileira recuou 3,18% em dois dias. O dólar tornou a subir, chegando a R$ 3,27.
Em dezembro, haverá IPOs (Oferta Pública de Ações - 1a. medida p/ empresas captarem recursos na Bolsa de Valores). Os valores de ofertas atingem R$ 4,951 bilhões (BR) e R$ 2,856 bilhões (Neoenergia). Destaque p/ o Burger King, que, no entanto, publicou somente a minuta do prospecto, não tendo valor definido.
Outro fator importante. Com a redução de crédito oferecido pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento), a Bolsa de Valores se tornou um atrativo.
Por outro lado, devido às incertezas da Reforma da Previdência, ao cenário político comprometido por uma crise moral com casos de corrupção, à tímida recuperação da economia e à necessidade de ajustes fiscais, sem mencionar as necessárias Reformas Tributária e Política, o panorama brasileiro desagrada investidores estrangeiros e, também, os próprios brasileiros.
Em que pese isso, precisamos observar a Reforma Trabalhista, que tem sido bem sucedida. E o empenho de o governo federal tentar concretizar a Reforma Previdenciária.
Isso sem deixar de frisar que a OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) prevê que a economia brasileira deva crescer 1,9%, em 2018. Enquanto isso, segundo o Banco Central e o seu Boletim Focus, estima-se que a economia brasileira irá crescer 2,5% em 2018.
Desse modo, apesar de tudo, há sinais de melhora para 2018. Ano de eleições presidenciais, o que, com certeza, afetará para mais (alta) ou menos (baixa) a Bolsa de Valores. Todavia, acredito que independentemente de quem se eleja, na prática, não irá afetar decisivamente o funcionamento da Bolsa. Já que o candidato eleito, para governar, deve se bem entender com os mercados financeiro e de capitais.
Finalmente, devemos frisar não só os aspectos macro e micro econômicos internos e externos, mas também a fundamental análise da própria empresa (balanços, profissionais envolvidos, modelo de gestão, tais como políticas internas e planejamento estratégico etc.)
AVISO:
Esta análise tem por finalidade apenas informar nosso posicionamento
diante dos cenários econômico e financeiro. NÃO tem por finalidade
sugerir a alteração de carteira ou levar o investidor a decidir de fato
que decisão tomar no mercado de ações.
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